O Diário Oficial da União (DOU) publicou na segunda-feira à noite 23, em uma edição adicional, a revogação da provisão de uma medida provisória, que previa a suspensão dos contratos de trabalho por quatro meses, sem remuneração definitiva para os trabalhadores. . . Para o jornal O Estado de S. Paulo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que houve um “mal-entendido” e que Bolsonaro o chamou com a direção de retirar a polêmica seção.
Segundo Guedes, a medida não era redonda e faltava um complemento salarial, que poderia ser de 25% da remuneração original ou até um terço para os funcionários dos setores mais afetados, como bares, restaurantes e hotéis.
Dê uma olhada na entrevista com o ministro Guedes abaixo.
Por que o presidente Jair Bolsonaro revogou o artigo?
Houve um mal-entendido. Todos começaram a bater e dizendo que estavam levando o trabalhador embora. O presidente se virou e disse: “Tire-o daqui, ele está causando mais confusão do que solução”. Ele me ligou e me perguntou. “PG, o que está acontecendo?” Eu disse que era uma coisa boa, mas não era padronizada. Eu disse, Presidente, ainda não é redondo. Ele disse: “Você volta e depois envia”. Politicamente, ele fez bem. Foi uma corrida para governar sem ser definido. Estamos tentando evitar o pior.
O que o governo fará agora?
Toda vez que houver confusão, você a cancela. Editado, deu a essa confusão, cancele, exclua o artigo 18. Mas houve uma peça que foi digitada incorretamente. Queríamos proteger os trabalhadores da demissão. Perdi o suplemento de salário. A idéia é fazer o que eles estão fazendo lá fora. Você recebe um trabalhador que ganha R $ 2.000 e a empresa não pode pagar. Em seguida, é cortado pela metade (o salário), cai para R $ 1 mil. O governo paga 25%. A queda salarial para 75% (do que era originalmente) termina. A empresa paga 50%, o governo 25% e todo mundo perde um pouco.
O governo está estudando medidas para setores?
Nos setores normais, 50% (do salário) podem cair e então teríamos que dar um estímulo de 25%. Existem setores em que a queda é abismal, como bares, restaurantes, hotéis. Talvez a empresa possa pagar apenas um terço (do salário). Se você conseguir pagar um terço, chamaríamos outros 33%. Nos setores que foram severamente afetados, acabamos ajudando mais. Como a empresa não pode pagar 50%, pagará um terço. Então pagamos um terço. Você não perde muito. O que estamos estudando é um complemento salarial. Esses números estavam sendo feitos.
Quanto essa medida custaria aos cofres públicos?
Você precisa fazer o cálculo. Na ansiedade, antes de fechar o cálculo, não foi especificado se seria de 25% ou 33%. Como 25% de todos pagariam, mas se houver um setor mais afetado, que precisará de 33%, isso poderá forçar muito o orçamento.
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