Haverá demissão se as obras pararem

A construção civil, um dos poucos setores não afetados pela suspensão das atividades decretadas pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, está realizando diversas ações para orientar as 200 empresas associadas e os 45.000 trabalhadores do setor que trabalham em a cidade sobre como se proteger do coronavírus.

Apesar da iniciativa, o presidente do Sindicato da Construção Civil (Sinduscon-DF), Dionysio Klavdianos, afirmou que, se as atividades de construção civil pararem no Distrito Federal, haverá demissões. “São pequenas empresas na maioria. Eles não podem ficar quietos e ficar com os funcionários “, previu Klavdianos.

O setor industrial, incluindo a construção civil, representa 3,9% do Produto Interno Bruto do DF. Segundo dados do último sentido da categoria, a partir de 2017, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o setor é composto por 5.093 empresas e emprega 82.163 pessoas. Como não foi forçado a fechar suas portas devido ao coronavírus, o setor continua funcionando sem demissões.

Mas, mesmo sem descartar os dados do Índice de Confiança do Empreendedor Industrial do Distrito Federal (Icei-DF), da Federação das Indústrias do DF, em março, eles já mostraram o efeito da nova pandemia de coronavírus nas expectativas da indústria. Após cinco meses de crescimento, iniciado em outubro de 2019, o índice caiu 2,9 pontos em relação a fevereiro e fechou o mês em 62,6, indicando que o empresário industrial está menos confiante nos próximos seis meses.

A queda no Icei-DF é a terceira maior do mês de março desde o início da série histórica, em 2010. A queda foi impulsionada principalmente pelas expectativas para os próximos seis meses, que caíram 3,8 pontos, fechando em março pt 65, 7) Nesse componente do Icei-DF, a maior queda foi em relação à economia local, de 69,7 para 64,9 pontos.

Alguns, no entanto, como Paulo Eduardo Silva, acreditam que será possível sobreviver sem resignação e sem fechar as portas. Dono de uma empresa que produz sapatos e bolsas femininas, Paulo Eduardo segue rigorosamente seu planejamento para este ano. “Meu funcionário é meu maior patrimônio, ele foi treinado e eu preciso dele, não vou demitir. Temos que chegar a um acordo que seja bom para fornecedores e compradores. Em três meses, tudo terminará, lançaremos uma nova coleção e as pessoas a comprarão ”, prevê.

Primers de prevenção

O comitê de crise do Sinduscon-DF, criado para combater a pandemia, preparou uma brochura com informações direcionadas aos canteiros de obras e escritórios, além de diretrizes legais e trabalhistas. Também foram produzidos pôsteres para distribuição nos canteiros de obras.

A última peça criada pelo grupo foi um vídeo que o WhatsApp está enviando para as empresas para distribuição aos seus funcionários. “As informações que transmitimos aos trabalhadores, além de úteis para sua proteção, os ajudam a levá-las para suas casas, trabalhando com agentes multiplicadores”, afirmou o presidente do Sinduscon do DF, Dionysio Klavdianos.

A brochura explica como o coronavírus é transmitido, quais são os principais sintomas e maneiras de se proteger. Também possui orientações sobre como as empresas devem proceder, como instalação de pias com sabão e água no lobby das empresas, disponibilidade de gel de álcool a 70%, distribuição de informações por meio de folhetos, redes sociais e publicação de pôsteres. nos canteiros de obras e aconselhando os funcionários sobre a necessidade de distância física.

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