Para garantir o fornecimento a longo prazo, a distribuição de equipamentos de proteção individual na rede pública de saúde do Distrito Federal, bem como os suprimentos em geral, serão realizados semanalmente e serão realizados pelo Centro de Distribuição.
A medida foi tomada à luz da nova epidemia de coronavírus e da expectativa de alto consumo aqui no Brasil e no mundo, o que causou grandes dificuldades para a produção industrial.
Esta é uma medida preventiva adotada pelo Departamento de Saúde (SES) e baseia-se em um estudo de consumo unitário.
A subsecretária de Logística do Ministério da Saúde, Mariana Rodrigues, explica que, no final da semana passada, foi realizada uma pesquisa sobre a quantidade de EPI nas unidades da rede e algumas anormalidades foram observadas em relação ao consumo. “Realizamos um estudo de consumo para cada unidade e o classificamos por tamanho. Realizamos uma projeção de consumo mais uma margem de segurança para que não haja escassez. Essa projeção agora e por sete dias e não por 30 dias, como foi feita antes ”, explica o gerente.
A pesquisa mostrou que alguns hospitais tinham estoques acima do necessário para o novo período estipulado, dificultando o controle. Nesses casos, os excessos foram coletados e enviados para o Centro de Distribuição da pasta.
Outro motivo que levou o portfólio a mudar o período de fornecimento de EPI refere-se ao cenário mundial para a produção desses materiais. “Nossa ação é preventiva”, diz Mariana.
“O fornecedor de máscaras, por exemplo, é daqui do DF, mas não pode produzir para satisfazer nossos pedidos. No momento, temos dois pedidos pendentes com ele e não podemos negligenciar o fornecimento da rede. Concordamos que, ao produzir, entregará, por exemplo, a cada três mil ou a cada dez mil, de acordo com sua capacidade de produção “, exemplificou Mariana.
A estratégia visa garantir material para todas as unidades da rede de maneira eqüitativa, de acordo com as necessidades de cada uma.