Pesquisa: idosos menos temidos pelo coronavírus

O Instituto FSB Pesquisa realizou uma entrevista com 2.000 eleitores com 16 anos ou mais de idade nas 27 unidades da federação nos dias 18 e 19 de março, para descrever um perfil do comportamento do brasileiro em relação à pandemia de coronavírus. Segundo a pesquisa, a pandemia é conhecida por 99% da população brasileira. Quanto ao grau de conhecimento, 43% dos entrevistados afirmam estar muito bem informados; 29% consideram-se informados; 18% mais ou menos informado; 6% não informado; 2% nunca ouviram falar; e 1% não sabia ou não quis responder.

A pesquisa revela alguns comportamentos que vão contra o comportamento observado no coronavírus desde janeiro, quando os primeiros casos ocorreram na China. A pesquisa constatou que 44% dos brasileiros temem o coronavírus, no entanto, os idosos, os mais afetados pela contração da doença, são os menos temidos e discordam do isolamento social.

No universo de entrevistados com mais de 60 anos, apenas 18% têm muito medo de serem infectados, a menor taxa entre todas as faixas etárias ouvidas. Os mais medrosos foram aqueles na faixa etária de 16 a 24 anos, dos quais 30% disseram ter muito medo.

Outro fato curioso em relação à população idosa é que eles são os mais resistentes às medidas de isolamento social adotadas pelos governos estaduais. Embora 96% dos brasileiros aprovem as medidas adotadas, segundo a pesquisa, os idosos parecem ser os que terão mais dificuldade em ajustar
Padrões. Na faixa de 16 a 24 anos, apenas 2% desaprovam as decisões de fechar bares, academias, restaurantes etc. entre as idades de 25 a 40, o percentual aumenta para 3%; de 41 a 59, a reprovação é de 5%; 6% no grupo acima de 60 anos.

A proibição de exibição de espetáculos, peças teatrais e o fechamento de cinemas é, segundo pesquisas, a medida que menos afeta os brasileiros. Do total de brasileiros entrevistados, 92% concordam e 7% discordam. O fechamento de bares e restaurantes é aprovado por 81% das pessoas.
16% entrevistados e disputados.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, avalia o desempenho e o comportamento da população do DF da seguinte forma: “Acho que todo mundo está fazendo o que acha melhor para enfrentar a situação. É isso que estou procurando no Distrito Federal. Estamos coletando o máximo de informação possível e aplicando procedimentos que foram bem-sucedidos em outros países. É
a maneira como agimos. “

A pesquisa também mediu a aprovação pública do desempenho do governo. Dos pesquisados ​​em todo o país, 42% consideraram boas ações pelos governos estaduais, enquanto 8% as classificaram como excelentes; 31% como regular; 10% como ruim; 7%, muito ruim; e 3% não sabiam ou não queriam responder.

Suspeita sem isolamento

A pesquisa coletou dados que podem ajudar a entender a evolução do coronavírus no Brasil. Do total de entrevistados, 98% disseram que não eram suspeitos de contaminação pela doença. Dos 2% que acreditam ter contraído o vírus, 57% disseram estar isolados em suas casas;
47% não foram isolados. Outro fato é que, dos suspeitos de estarem infectados, apenas 10% foram testados para comprovar contaminação.

Alguns hábitos de higiene foram mais observados e outros passaram a fazer parte da rotina brasileira, segundo a pesquisa. Dos entrevistados pela FSB Pesquisa, 95% disseram que agora lavam as mãos com mais frequência; 89% evitam a superlotação e 75% usam gel de álcool para lavar as mãos.

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