Vasco perde para Defesa e Justiça em casa e cai na Copa Sul-Americana – Esporte

Ribamar em ação contra Defensa y Justicia na Colina.  (Foto: Rafael Ribeiro / Vasco.com.br)
Ribamar em ação contra Defensa y Justicia na Colina. (Foto: Rafael Ribeiro / Vasco.com.br)

Ainda com a vantagem de decidir por sua vaga em casa, no estádio São Januário, o Vasco acabou eliminado da Copa Sul-Americana na noite desta quinta-feira. O time carioca perdeu por 1 a 0 para o Defensa Y Justicia depois de ter sofrido um empate por 1 a 1 com o time argentino na primeira mão. Pelo empate da primeira partida, o Vasco fez 0 a 0 nesta quinta-feira. Mas ele fez um gol no segundo tempo e não teve forças para reagir.

A seleção argentina não venceu sete jogos e, nas quartas-de-final, enfrentará o Bahia, que eliminou o Unión Santa Fé, vencendo em Salvador por 1 a 0 e empatando sem gols. O Vasco, que não vence há cinco jogos, retoma a luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Por enquanto, ele abre a área de pega, na 17ª colocação, com 24 pontos, e volta a campo no próximo domingo contra o Grêmio, em Porto Alegre, pela 24ª rodada.

Antes do jogo, um pequeno grupo de torcedores protestou na porta da frente contra o presidente Alexandre Campello. Nada contra a delegação da equipe que entrou no estádio sem problemas, apesar do grande número de viaturas da Polícia Militar convocadas pela direção do clube.

No último minuto, o técnico Sá Pinto não conseguiu ligar o zagueiro Werley ao meia Fellipe Bastos, vetado pela Conmebol. Eles, segundo o clube, tiveram condições depois de se recuperarem de covid-19, como aconteceu em outros casos com Fernando Miguel, Tiago Reis, Benítez, Talles Magno e Ribamar.

Mesmo com a vantagem do empate sem gols, o Vasco começou o jogo determinado a buscar a vantagem no placar o mais rápido possível. Ele poderia ter marcado o primeiro gol aos 10 minutos, quando Benítez lançou três dedos em Ribamar a toda velocidade. Ele deu um passo à frente, entrou na área e a riscou.

A outra boa chance surgiu aos 24 minutos, em cobrança de falta de Léo Gil pela esquerda. O zagueiro Marcelo Alves apareceu no segundo poste. O goleiro Unsain deu um pulo e estendeu a mão direita, em grande defesa.

O Vasco só surtou aos 27 minutos, quando Lucão não conseguiu cortar um cruzamento e perfurou. Felizmente, a bola atingiu o fundo.

No segundo tempo, o time argentino voltou com Hachen no lugar de Camacho. O novo avançado, aos três minutos, arriscou o remate de longe para a defesa de Lucão. Mas após 12 minutos, ele não se enganou e abriu o placar.

A jogada começou com um centro na lateral direita, que escorregou no zagueiro Marcelo Alves e foi alto. Na queda, a bola bateu no travessão e enganou Lucão. Pior que isso, a repercussão caiu na pequena área para Hachen, que cruzou com a esquerda e saiu comemorando.

Na área técnica, Sá Pinto saltou de raiva. Em campo, o nervosismo também atormentou os jogadores bascos, que começaram a errar passes e finalizações. Ribamar perdeu mais duas boas chances de gol. Um com a cabeça e o outro com um chute cruzado, novamente, para fora.

Apesar de descontente com a equipa, o treinador português só efectuou a primeira alteração aos 30 minutos, quando colocou o avançado Tiago Reis no lugar do defesa Marcelo Alves. Aos 35 minutos colocou mais dois em campo: Juninho e Talles Magno nas posições, respectivamente, de Marcos Júnior e Benítez.

Nem mesmo essas mudanças tardias melhoraram a produção do Vasco, incapaz de criar chances para ao menos empatar e levar a decisão da vaga para os pênaltis. Aos 48, Juninho ainda acertou um chute que tirou a tinta da trave certa. Enquanto colocava as mãos na cabeça, Sá Pinto ajoelhou-se e praguejou na beira do campo. Foi uma imagem de desespero final.

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