‘Foi um ato de amor’, diz Larissa Manoela sobre doar um cachorro adotivo

Apaixonada por animais, a atriz Larissa Manoela está no centro de uma polêmica envolvendo um cachorro. A vira-lata Vitória Regina, adotada por ela no Instituto Luisa Mell, foi recentemente doada a uma amiga.

A atriz foi alvo de comentários negativos nas redes e também recebeu críticas de Luisa. “Eu me sinto como alguém que inspira tantas pessoas, que trabalhou tanto na vida trabalhando desde tenra idade para chegar aonde chegaram, dá esse exemplo no que diz respeito à vida. Adotar um cachorro deve ser sempre um ato de amor. Uma vida não pode ser tratada como um objeto. Cães, gatos e outros animais criam laços de amor, se apegam e se acostumam com o ambiente em que vivem. Victoria já tinha um histórico de abandono, abandono antes da adoção. Ele passou anos com Larissa e agora terá que recomeçar. Meu coração está partido ”, escreveu a ativista nesta quarta-feira (2).

Diante das repercussões, a atriz usou o Instagram Story para se explicar. Ela nega ter abandonado o cachorro, diz que sempre tem notícias dela e afirma ter outros cachorros e não fazer distinção entre eles e os puros.

Segundo a atriz, Vitória não se adaptava à ausência por causa do trabalho, ficava triste, não comia bem e brigava com os outros animais. Por isso o deu para sua amiga Roberta Gasparini.

“Foi um ato de amor”, disse ele. Larissa diz que a cadela recebe carinho e amor e que ela está “muito feliz com suas duas mães”.

Para demonstrar carinho, a atriz lançou o endereço no Instagram criado para mostrar o desenvolvimento de Vitória. “Tenho duas mães”, diz o perfil. A página mostra o cachorro com a família, caminhando, dormindo na cama. A atriz também contou a história de seus doguinhos: pelo perfil, que inclui Vitória Regina, são 12 animais.

Larissa Manoela fala sobre Vitória Regina (@larissamanoela no Instagram)
Larissa Manoela fala sobre Vitória Regina (@larissamanoela no Instagram)

Falta de tempo para cuidar do animal, tamanho e temperamento são algumas das justificativas. Segundo os protetores, o animal rejeitado pode ficar deprimido e até evitar o contato.

Neste ano, chamou a atenção um caso relacionado a Cláudia Ohana. Os dois cães adotados em dezembro de 2019, com dois meses, cresceram rápido e nasceram cinco meses depois. A atriz disse que deixou os cachorros na ONG porque, em meio à pandemia, não podia cuidar deles sozinha, sofreu uma crise de coluna, mas sentia falta dos animais e que a extração seria temporária. O Projeto Toca do Bicho, porém, rebateu as afirmações e decidiu que não devolveria os animais.

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