Número de mortes por dengue no Distrito Federal cai em 2020

Os esforços de órgãos governamentais, como o Departamento de Saúde e a população, causaram várias mortes por dengue no Distrito Federal, em comparação ao ano passado. Até 7 de março, segundo boletim epidemiológico publicado no sábado (21), apenas um óbito foi registrado. No mesmo período de 2019, houve quatro mortes.

Segundo o subsecretário de Vigilância em Saúde, Divino Valero, a redução se deve à disponibilidade de salas de recepção nas regiões de saúde e às estruturas especiais estabelecidas pelo Instituto de Saúde (Iges-DF).

“O governo fez a diferença na primeira assistência, identificando a gravidade da dengue e oferecendo tratamento adequado”, afirmou.

Ele também diz que o objetivo da secretaria agora é reduzir os casos prováveis ​​de dengue. “O último boletim trouxe pouco mais de nove mil casos. Acho que com o reforço da equipe, com a contratação de mais 600 agentes de saúde, conseguiremos reduzir esses números ”, explica.

Divino Valero explica que o principal objetivo agora é reduzir a densidade populacional dos mosquitos. “A maioria deles está dentro da casa das pessoas. Por esse motivo, contamos com a ajuda da população e também o trabalho das equipes de vigilância “, enfatiza o subsecretário.

Comparativo

A previsão do Ministério da Saúde é que, durante os meses de março e abril, ocorra um aumento nos casos de dengue em todo o país, como sempre. Comparado aos estados vizinhos, o DF tem o menor número possível de casos.

Goiás, por exemplo, registrou 24.367 casos e três mortes. “De fato, muitos dos casos registrados no Distrito Federal são de moradores da região. Por esse motivo, tentamos ajudar cidades vizinhas do DF, como Valparaíso, onde instalamos uma barraca de recepção “, afirma Divino Valero.

Em Minas Gerais, 30.729 casos prováveis ​​foram registrados, com dois óbitos. No Mato Grosso do Sul, na região Centro-Oeste, ocorreram 12.131 casos e 11 óbitos.

“Houve um grande investimento do governo do Distrito Federal na luta contra a dengue, o que permitiu detectar surtos. Compramos inseticidas e a vigilância é diária. Com os novos investimentos, nossa expectativa é que, até o final de abril, possamos reduzir consideravelmente os casos ”, finaliza Divino Valero.

Agência de Brasília

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