Feliz depois de um encontro de sucesso, Mari espera uma rápida transição na gripe: “Tenho lenha para queimar” | vôlei

A caminhada na praia durou muito menos do que Mari imaginava. A pandemia de coronavírus dificultou a experiência do campeão olímpico na arena, mas gerou um antigo namoro. Durante a parada no Circuito Nacional, a dica reacendeu a vontade de voltar à quadra e recebeu abrigo no Fluminense. Voltando ao voleibol, Mari afirma que o Tricolor é a casa ideal para voltar aos trilhos no esporte.

A jogadora, que fez o primeiro treino na segunda-feira, ainda não tem data para estrear. O Fluminense, porém, entra em campo nesta terça-feira, às 5 da tarde, contra o São Paulo-Barueri.

Mari treina após chegar ao Fluminense – Foto: Divulgação

– Ele já tinha namorado o Fluminense. É uma equipe que surgiu há alguns anos no cenário do vôlei, sempre muito boa, sempre muito boa, e com uma estrutura bacana. Ele já somou muito, tem acrescentado muito na Superliga, com jogadores novos, outros jogadores experientes. Essa mistura legal que está acontecendo. É uma equipe com a qual eu costumava sair, sim. O Hylmer (Dias) é um cara que eu gosto muito, gosto muito do trabalho dele, já trabalhei com ele antes. Então eu acho que era sobre tudo.

A ideia inicial de Mari era passar mais tempo no vôlei de praia. No entanto, a pandemia dificultou o contato com sua equipe de treinamento. Ela, que formou parceria com a bicampeã olímpica Paula Pequeno, porém, diz que ainda tem condições de fazer a diferença nas quadras.

– Também acho que mereço ficar mais alguns anos na quadra, tenho um pouco de lenha para queimar. Acho que vai ser muito bom para mim – diz ele.

Mari com o técnico Hylmer Dias – Foto: Divulgação

No Fluminense, Mari será uma das mais experientes do grupo. O time comandado por Hylmer Dias é uma mistura de jogadores com mais bagagem e outras promessas da quadra do país. A mistura, segundo o campeão olímpico, pode fazer o time tricolor enfrentar qualquer rival na Superliga.

– O elenco de hoje do Fluminense é bem heterogêneo, meninas bastante jovens, algumas com mais experiência, outras eu conheço. A maioria deles eu não sei, eu nem joguei contra eles, jogo vôlei há quase quatro anos. Mas conheço algumas jogadoras como a Dayse, a Natashinha, algumas com quem já joguei. Eu conheço seu potencial, o trabalho de Hylmer. Eu sei que temos uma chance, sim O jogo é jogado, sempre pensei nisso, independentemente de quem vai jogar quem. O jogo, naquele exato momento, também é decidido pela emoção e muitos outros fatores que podem interferir. O Fluminense pode, sim, enfrentar todo mundo.

Mari Fluminense Vôlei – Foto: Divulgação

O último clube de Mari, 37, foi o Bauru, na temporada 2016/2017. O jogador pode atuar como ponteiro ou oponente. E o técnico Hylmer Dias já afirmou que pretende ter o atleta nas duas posições.

– Acho que, estando bem fisicamente, a adaptação da Mari costuma ser rápida. Na estreia vamos sentir a evolução dele nos treinos, é importante ter cuidado para não sofrer lesões. Mari é versátil e tem um bom desempenho nas duas posições. Jogue onde a equipe mais precisa.

Após o primeiro treino no clube, Mari disse que não tinha certeza de como seria a transição de volta para a quadra. Mas ela disse que ficou satisfeita com a forma durante a atividade.

– Nunca saí da areia para ir à quadra, então ainda vou descobrir como será essa transição. Cheguei a comentar com o Hylmer que achava que ia ser meio ‘torto’, mas não sou. Acho que a adaptação será rápida.

Mari Fluminense Vôlei – Foto: Divulgação

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