OU Facebook é o Twitter anunciaram medidas para conter a desinformação sobre os resultados eleitorais no Estados Unidos, isso passa esta terça (3). Ambas as redes sociais informaram que incluirão um alerta nas postagens declarando o vencedor antes do resultado oficial.
Nos EUA, aplicativos do Facebook, incluindo Instagram, será destacado na parte superior com informações sobre as eleições.
A empresa disse que se um candidato ou partido declarar uma “vitória prematura” em suas plataformas, um Um selo abaixo da postagem informa que “os votos estão sendo contados” e que o vencedor ainda não foi anunciado.
Postagens que afirmam que as pessoas não votam serão removidas, de acordo com o Facebook.
O Facebook e o Instagram preparam um aviso caso os candidatos ou partidos afirmem ter vencido as eleições antes que o resultado oficial seja divulgado. – Foto: Reprodução / Facebook
O Twitter planejou um selo semelhante para tweets sobre os resultados das eleições. O aviso indicará se “fontes oficiais anunciaram um resultado diferente” ou se “as autoridades ainda não oficializaram o resultado” quando uma postagem sobre o assunto for publicada.
Este alerta pode aparecer em contas de candidatos, em contas dos EUA com mais de 100.000 seguidores ou em postagens altamente engajadas (mais de 25.000 curtidas ou retuítes).
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A plataforma disse que conteúdo que “incite a interferência eleitoral, incentive ações violentas ou outros danos físicos” poderia ser removido.
Exemplo de carimbo do Twitter para postagens que anunciam um vencedor antecipadamente. – Foto: Reprodução / Twitter
Postagem de Trump marcada
As duas redes sociais adicionaram na noite desta segunda-feira (2) um alerta em publicações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que alegou que uma decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos sobre o voto pelo correio na Pensilvânia levaria a uma fraude generalizada e que seria “muito perigoso”.
O Twitter encobriu a postagem de Trump, feita um dia antes da eleição presidencial dos Estados Unidos, colocando um aviso que dizia que o conteúdo era “questionável” e “poderia ser enganoso”.
A rede social também impedia que os usuários compartilhassem ou respondessem à postagem, permitindo apenas o compartilhamento com comentários.
Na postagem de Trump no Facebook, que foi compartilhada 4.200 vezes, a rede social acrescentou um aviso dizendo que o voto por correspondência e pessoalmente tem um “recorde de confiabilidade” nos Estados Unidos e que a fraude eleitoral é extremamente rara.
O Facebook também marcou um vídeo da Fox News postado por Trump no qual ele falou sobre fraude na Pensilvânia com a mesma mensagem.