O juiz do Rio de Janeiro negou o pedido feito pelo Ministério Público (MPRJ) para paralisar os serviços do empresário e pastor Silas Malafaia. O parlamentar baseou o pedido na prevenção do coronavírus para evitar multidões, mas o juiz Marcello de Sá Baptista, de plantão, não o aceitou.
O juiz afirmou que ainda não há ordens do Executivo e do Legislativo sobre a interrupção dos serviços religiosos. “O Judiciário não pode reivindicar o status de Legislador Positivo e regular uma atividade”, justificou o magistrado.
Na decisão, o juiz também declara que “o direito de participar de cultos religiosos não foi eliminado, até agora, através do Decreto do Estado do Rio de Janeiro, que é um dos motivos do pedido. [do MPRJ]”
Com relação à preocupação do Ministério Público em ver a propagação do vírus, o juiz disse que “naturalmente, todos os cidadãos devem seguir as recomendações feitas para conter a transmissão massiva do vírus”.